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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

PORTO FELIZ - PAIXÃO POR MINHA CIDADE

Amanhã a minha querida cidade completa mais um ano. Sou um apaixonado por esta terra, por suas pessoas, sua história.
Nasci aqui e tenho muitos sonhos para esta cidade, motivo que não me deixa desvincular da política.
Existe muito para ser feito, começando por empregar os recursos de forma correta. É muito bom quando podemos fazer algo pelas pessoas, quando sentimos que colocamos felicidade no olhar de cada um.
Porto Feliz merece muito mais do que ela tem hoje e tenho certeza que é possível fazer, basta governar pensando em cada cidadão, cada criança, cada doente, cada idoso, enfim, basta governar com o coração e ter assessores que também amem Porto Feliz da mesma forma e que não queiram simplesmente se aproveitar da situação.
Espero um dia ver meus sonhos concretizados e enquanto isso não chega, quero desejar Parabéns para nossa querida Porto Feliz!!!!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ENCONTRO DE 2010 - PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA




ENCONTRO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Já há alguns anos realizamos em Porto Feliz, preferencialmente no mês de setembro, o Encontro dos Professores de Educação Física.

Achamos muito importante o evento por se tratar de um momento de encontro entre as gerações, de troca de idéias e acima de tudo valorizar a nossa profissão que no atual momento assume um papel extremamente importante para a saúde das pessoas.
Portanto você que é Professor de Educação Física sinta-se convidado a comparecer no dia 30 de setembro a partir das 18h na sede da Associação dos Funcionários Públicos de Porto Feliz, localizada na Av. Mário Covas. Estamos esperando por você!

Qualquer profissão para obter respeito e valorização de toda a sociedade é preciso que primeiramente que aqueles que fazem parte dela se valorizem!

As fotos postadas marcam alguns momentos da confraternização, duas ainda na década de 90 e outra no ano de 2010.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tribuna Livre
O ex-diretor de educação, professor Miguel Arcanjo de Almeida, enquanto diretor, afirmou que no 1º Congresso da Educação apontou como prioridade elaborar o plano de carreira, que foi uma luta que caminhou em seu tempo, apontou os pontos positivos do plano de carreira e estatuto, como inedetismo a respeito de novos cargos necessários e importantes. Reclamou das emendas não apresentadas e da forma como foi conduzido, preferindo-se votar o projeto como está com erros e pontos polêmicos, ao invés de ter se feito um diálogo maior antes de enviá-lo à Câmara. Indentificou certa resistência em alguns vereadores na questão das emendas, opinou pela falta de acolhimento das ideias na audiência pública. Em sua fala apontou alguns pontos polêmicos, como o preenchimento de Supervisor de Ensino, Coordenador e Assessor Técnico, devendo ser o primeiro por concurso e o segundo/terceiro pelos pares, e não de confiança. Ao seu ver, a ALE (Adicional Local de Exercício) precisa de uma correção em sua redação.
(extraído do site da pascom)

domingo, 21 de agosto de 2011

DIA 25/08 O PLANO DE CARREIRA DEVERÁ ENTRAR EM PAUTA

ESTAMOS AGUARDANDO PELO DIA 25/08 PARA O PLANO DE CARREIRA ENTRAR EM PAUTA. ESPERAMOS A PRESENÇA DE TODOS NA CÂMARA DOS VEREADORES AS 19H30.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

PLANO DE CARREIRA

ESTIVEMOS HOJE A TARDE REUNIDOS COM VEREADORES APRESENTANDO AS NOSSAS PROPOSTAS DE EMENDAS. ESTAREMOS LUTANDO ATÉ O FIM PARA QUE NO DOCUMENTO FINAL SEJAM INSERIDAS AS MUDANÇAS QUE ELENCAMOS AQUI!

TEREMOS MAIS REUNIÕES NOS PRÓXIMOS DIAS E NO DIA 25 PRECISAREMOS DE TODOS NA CÂMARA MUNICIPAL!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PLANO DE CARREIRA

Informando que ainda não recebemos retorno da Câmara dos Vereadores, nem do Executivo Municipal. Vários questionamento estão ocorrendo por parte dos professores, estamos respondendo a cada um.
Qualquer dúvida meu e-mail é: miguelarcanjo60@gmail.com
Farei o possível par responder a sua dúvida!

domingo, 24 de julho de 2011

PLANO DE CARREIRA - A CONQUISTA PODERIA SER MAIOR....

Foi no Primeiro Congresso de Educação de Porto Feliz, realizado em julho de 2009, que anunciei que estávamos iniciando o processo para elaboração do Estatuto e Plano de Carreira, Cargos e Remuneração do Magistério Público da Educação Básica Municipal, que na verdade é uma obrigação de todos os municípios.
Cheguei a formar a comissão escolhida pelos pares e iniciar os trabalhos. A seguir meus sucessores deram sequência aos trabalhos. Foram muitas discussões, houve muita demora, mas chegamos ao momento presente. A última reunião convocada pela diretoria foi em abril quando fizemos alguns apontamentos e nos foi informado que depois de concluído os trabalhos o documento final voltaria para que todos os professores tivessem conhecimento antes que a minuta do projeto de lei fosse para a Câmara.
Há duas semanas fui surpreendido com a informação de que o projeto de lei já estava na Câmara sem o conhecimento da comissão, foi quando conseguímos uma cópia do projeto e nos deparamos com diversos erros de redação e percebemos que não fomos atendidos em alguns pontos importantíssimos.
Recebi uma convocação das professoras de educação infantil que fazem parte da comissão e nos reunimos mais duas vezes para checar todo o projeto.
Estivemos na Câmara dos Vereadores no dia 15/07, o projeto não entrou em discussão mais o presidente prometeu uma audiência pública antes da sua votação.
Na quarta-feira dia 20/07, tentando mais uma vez reverter alguns pontos sem a necessidade dos vereadores precisarem propor emendas, nos reunimos com o coordenador administrativo Carlos Ramos e marcamos os pontos pendentes.
Estamos no aguardo do retorno para saber o posicionamento do poder executivo. Amanhã dia 25/07, os vereadores se reúnem novamente, espero que a promessa do presidente seja cumprida e o projeto não entre para votação antes que eles nos ouçam.
Além da correção da redação de alguns pontos que poderiam causar problemas futuros, fizemos os seguintes apontamentos:
• Inclusão do curso Normal Superior junto com a Pedagogia para recebimento da evolução - Hoje a maioria dos profissionais de educação infantil e das séries iniciais possuem o curso Normal Superior;
• Participação dos professores no processo de escolha do Professor Coordenador Pedagógico e do Assistente Técnico Pedagógico - Muitos pontos já não foram atendidos como os concursos para diretores de escola, vices e coordenadores. O atual projeto exclui a participação da categoria nos processos de escolha de PCP e ATP. Os professores querem democracia;
• Inclusão da Jornada Reduzida - Poucos ou quase ninguém fará opção por essa jornada porque o salário será muito baixo, porém os PEB II, gostariam que o plano de carreira contasse com tal dispositivo a exemplo da Rede Estadual, como uma garantia em casos emergenciais para que o professor não precise exonerar o cargo;
• Solicitação que o Supervisor de Ensino seja cargo efetivo - O supervisor de ensino é um cargo puramente técnico, portanto não existe a necessidade de estar elencado como cargo comissionado;
• Solicitação de ganho da exclusividade para todos aqueles que possuem exclusividade e não somente para aqueles que possuem jornada ampliada como está na redação do projeto - Se a redação não for corrigida apenas receberá a exclusividade aqueles que possuirem acima de 28 horas aulas com os alunos em apenas um cargo, assim muitos perderão seus direitos;
• Correção no texto a fim de que os professores da EMEF Profª Maria Aparecida não percam o ALE – Adicional de local de exercício - O texto fala que não terá direiro o local onde passa transporte regular. Se o texto não for corrigido os professores da EMEF Profª Maria Aparecida perderá o benefício;
• Concessão dos direitos (auxílio alimentação e outros) para ambos os cargos - Hoje os direitos não são integrais para aqueles que possuem dois cargos;
Particularmente acho que a conquista poderia ser muito maior. A atual minuta do plano de carreira não incentiva os professores a estudar mais. Por exemplo, um diploma de mestrado equivale no momento da atribuição de aulas a apenas dez dias de efetivo trabalho na escola sede. O limite para contagem de pós-graduação são somente duas e graduação diferente daquela que lhe deu posse apenas uma.
Além disso muita coisa depende do Estatuto do Funcionários Público que também está sendo revisto, mas que infelizmente, apesar dos professores representar a categoria com o maior número de funcionários municipais, não possui nenhuma representação. Temos ainda a questão dos 2/3 da jornada com aluno que já está valendo após decisão do STF - Supremo Tribunal Federal em abril.

Os 2/3 não estão conteplados no plano de carreira. Acho que Porto Feliz poderia ser pioneiro no cumprimento da Lei, assim como foi em 2007 com o Ensino Fundamental de Nove Anos e tornar exemplo para a região.

Ouvi comentários também que a exemplo do Governo do Estado eles estariam retirando o projeto para fragmentar as férias como fez o estado. Não existe necessidade de fazer isso, porque o Estado só está fragmentando para resolver os problemas com atribuição de aulas dos efetivos que só iniciam no dia 31 de janeiro. A rede municipal já atribui suas aulas em dezembro!
Vamos aguardar. Maiores informações estarei postando aqui no meu blog.

Ontem dia 20/08/2010, tivemos, creio eu, uma última reunião com a comissão. Foram convidados os vereadores mas apenas um compareceu. Estamos lutando pelas nossas emendas, precisamos de todos na Câmara no dia 25/08!

Estive hoje, 23/08 na Câmara dos Vereadores e parece que ninguém entrou com nenhuma emenda. Isso é um absurdo!

sábado, 18 de junho de 2011

FICA DIFÍCIL EDUCAR AS CRIANÇAS QUANDO OS ADULTOS NÃO DÃO EXEMPLOS

Diariamente convivemos com problemas de indisciplina nas escolas. Ficamos indignados quando os alunos agem com irresponsabilidade, demonstram apatia, confessam os erros, não que seja ruim confessar, mas fazem com ironia achando tudo muito natural e ainda falam esboçando risinhos, como quem diz “não estou nem aí”. As escolas na sua incansável missão falam em valores diariamente e insistem para que os alunos incorporem em seu caráter todos os ensinamentos.
O difícil é quando os adultos não dão exemplos e se portam como crianças, achando que a apatia, a irresponsabilidade e a falta de comprometimento é algo normal.
Recordo de um curso de gestão pública que fiz e jamais me esquecerei da frase dita pelo mediador diversas vezes: “todos os servidores públicos, principalmente aqueles que ocupam cargos de alto escalão, têm que dar exemplos”
Leio toda semana o Jornal Tribuna das Monções por ser o semanário mais sério e imparcial que temos em nossa cidade. O que vi nas últimas semanas, nas entrevistas, foram demonstrações de atos parecidos com os dos alunos.
Entrevistas da Tribuna são feitas com pessoas importantes do poder executivo, servidores públicos do mais alto escalão e membros do poder legislativo, que estão no poder porque foram escolhidos pelo povo. As declarações que li me assustaram, confessam erros, demonstram ignorar fatos relevantes, confessam problemas apontados pela oposição, demonstram apatia e desinteresse em encontrar soluções e acham tudo natural. E ainda dão risinhos!
Fica difícil educar as crianças quando os adultos não dão exemplos. Nós professores que trabalhamos diariamente em prol da responsabilidade e do comprometimento, sentimos um vazio dentro de nós por estarmos aparentemente remando contra a maré. Mas não podemos desanimar porque o que vale é a história que construímos diariamente com bases sólidas as quais serão lembradas com muito carinho por todos os nossos alunos.

sábado, 21 de maio de 2011

FAÇA O QUE EU MANDO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO!





Há aproximadamente dois meses atrás, num sábado de manhã, fui surpreendido com uma notificação da prefeitura. Tenho dois lotes de terrenos no bairro Vista Alegre, quando adquiri era um loteamento de chácaras e não havia necessidade de calçadas pavimentadas nem de muro. Como temos outras prioridades e salário de professor, todos sabem que não é dos melhores, o projeto da chácara estava aguardando, mas a notificação que recebi me dava três meses para a construção de muro e calçadas.
Fiquei indignado, mas tudo bem, fiz os orçamentos, adiei os demais projetos e estou investindo no que é meu, o que é mais coerente do que pagar multas. Além do mais estou deixando o espaço mais bonito e cooperando com as questões ambientais.
Quando recebi a notificação e ainda não havia aberto o envelope o funcionário disse que se fosse mato em terreno, o que eu tinha certeza que não era, eu tinha que limpar sem usar herbicida, pois o mesmo é proibido pela leis ambientais.
Faço muitas caminhadas, conheço a cidade, todos os bairros e conheço também quais são os terrenos que pertencem à prefeitura. Pude constatar uma série de terrenos pertencentes ao poder público, sem muro, sem calçadas e com muito mato, inclusive em áreas próximas a escolas onde transitam muitos alunos todos os dias, sendo que os mesmos têm que caminhar na rua por falta de calçadas.
Quanto ao herbicida, proibido pelas leis ambientais, ontem mesmo foi aplicado na rua da minha casa: rua Padre Ilidro, Centro, rua de paralelepípedos, onde o mato cresce nas suas frestas. Minha esposa tem problemas alérgicos, cada vez que isso acontece, ela tem que fechar as janelas e portas para não ficar doente.
Agora pergunto: Não deveria ser o poder público o primeiro a dar exemplos? Porque obriga o cidadão, sem saber das suas prioridades e do seu orçamento a realizar uma obra em três meses em um bairro com loteamento de chácaras com pouco movimento? Sabemos que em locais bastante movimentados, a própria prefeitura não constrói nem calçada para os pedestres, quanto mais muro!
A atual administração vem constantemente adotando o lema: “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço!”.
Isso não é bom para ninguém. Um município para ser respeitado no seu estado, no seu país precisa ter ações responsáveis, cuidar dos seus espaços e principalmente do meio ambiente. Não é possível aceitarmos calados tal contradição do poder público!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ANALOGIA DE UMA IRRESPONSABILIDADE

Estou me dedicando bastante na minha especialização em Gestão Pública Municipal e quanto mais estudo mais me conscientizo do tamanho da responsabilidade que leva consigo todo gestor público.
Quando ocorre um erro do gestor não basta uma punição do Tribunal de Contas, da Polícia Federal ou outro órgão encarregado em aplicar as sanções no caso do descumprimento das leis, o prejuízo é muito maior porque nessas alturas o povo já sofreu muito pela incompetência de quem esteve no poder e o tempo não volta para que o erro seja ressarcido.
As peças orçamentárias PPA, LDO e LOA determinam onde devem ocorrer as aplicações e são aprovadas pelo legislativo, mas como aplicar e a que dar prioridade independe do legislativo e é prerrogativa do poder executivo, portanto ao prefeito e seus assessores diretos cabe decidir o que é mais e o que é menos importante.
Neste contexto o gestor público municipal pode ser visto como um patriarca que administra os recursos de toda a sua família. Esse patriarca decide o que fará com os recursos e se for responsável fará o melhor pelos membros da sua família.
Quando ele, o patriarca da família, vai ao mercado fazer compras é abordado por todos os tipos de comerciantes, todos querem vender aquilo que possuem, desde o imprescindível como arroz e feijão, até o desnecessário, o fútil e o cômico que só um irresponsável pode adquirir.
Imaginemos que esse patriarca já possua um carro, que mesmo não sendo 0 km, vai onde ele e sua família quer ir. Um dia no mercado, onde todos querem seu dinheiro, ele resolve comprar um dodge dart antigo que não tem peças para reposição e gasta muito combustível, por preço de um carro importado e compromete todo o orçamento familiar.
A atitude faz com que a família não possa comprar mais nada, nem mesmo um simples agasalho para se aquecer do inverno e compromete também o orçamento da construção da casa de um dos filhos que já está casado há mais de três anos e está morando com os sogros.
O fabuloso é que patriarca chega na sua casa dizendo que é um empreendedor ousado porque o vendedor do carro afirmou que o veículo vai criar asas, levantar vôo e chegar em outro Planeta.
O que você pensaria disso? No mínimo ou ele é louco ou um irresponsável ou ainda tem alguma outra intenção oculta na compra desse dodge dart, que todos sabemos que não vai prestar para nada.
Minha colocação é uma simples analogia daquilo que pode acontecer com o dinheiro público, caso os gestores sejam irresponsáveis. O simples, o básico pode faltar para a população, não porque não existem recursos para isso, mas porque o orçamento está sendo aplicado de forma errada.
É muito triste quando vemos tais acontecimentos e seria muito importante que todos refletissem. Nunca confunda ousadia com irresponsabilidade, principalmente com aquilo que não lhe pertence.

sábado, 9 de abril de 2011

Duzentos contra Um

Sempre acreditei no esporte como caminho para solução de muitos problemas da atualidade e sempre fui muito insistente no sentido de agregar pessoas para colocar meus projetos em prática. Um deles, foi o "Jogos da Cidadania".

As crianças e jovens, na sua maioria, gostam muito das práticas esportivas, porque não aproveitar esta paixão para resolver os problemas? Foi quando surgiu a idéia de realizar um evento esportivo em que o aluno tivesse um compromisso de cidadania.

Ano de 2006, Copa do Mundo, maior evento esportivo para os brasileiros. Eu e alguns amigos também professores de Educação Física, sonhávamos em reviver um evento que havíamos realizado na Escola Luíza no ano 2000. Foi o momento que decidi conversar com os colegas e apresentar o projeto que eu tinha em mente.

O projeto era algo simples, mas que ajudaria a resolver um problema que preocupava bastante a todos "A Dengue". Faríamos toda a parte esportiva com solenidade de abertura, mascote, cada turma representaria um país e realizaríamos os jogos. Para participar o aluno deveria através das respostas dadas a um questionário, fazer o monitoramento para que em sua casa, na casa dos seus parentes (avós, tios..) não houvessem criadouros do mosquito da dengue e finalmente devolver este questionário para a escola.

Em seguida a escola realizaria um sorteio, onde um aluno de cada classe seria sorteado. Sem que o aluno soubesse, sua ficha era encaminhada à diretoria de saúde e os agentes de vigilância sanitária verificariam se as respostas dadas pelo aluno era condizente com a realidade da sua residência, mas somente nas casas dos alunos sorteados, os demais aguardariam na expectativa, mas tudo estaria em ordem. Se tudo estivesse correto, sem a presença de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, o aluno receberia um prêmio. Esse ciclo se repetiria, diversas vezes durante o ano de modo que o aluno estivesse sempre em alerta.

Realizamos o projeto no ano de 2006, como o nome Copa da Cidadania, em 2007 com o título Pan da Cidadania, em 2008 com o título Olimpíads da Cidadania e resolvemos mudar a denominação como Jogos da Cidadania, para que ocorressem todos os anos.

Na época haviam dez visitadores para a cidade toda. Nós colocamos mais 6000 pequenos vigilantes.

Encontrei apoio, das diretorias de educação, saúde e esportes e principalmente nos professores, que mais uma vez não mediram esforços para a realização do projeto.

Naqueles anos, enquanto municípios vizinhos viviam epidemias, nós registrávamos um, dois casos no máximo e ainda importados. A motivação das crianças pela dinâmica do projeto fez toda a diferença, eles queriam jogar, receber suas medalhas e ganhar seu prêmio, que na época eram bolas oficiais, patrocinadas pela diretoria de esportes e jogos educativos.

Hoje, conforme primeira página da Tribuna das Monções do dia 09 de abril, temos suspeita de aproximadamente duzentos casos, pude observar durante a semana uma legião de funcionários da saúde, deslocados de outros setores, trabalhando, verificando as casas, fazendo um trabalho que naquela época não era necessário, pois os alunos faziam.

Ocorreram jogos no ano passado, com um outro nome, mas apenas os jogos pelos jogos, mais nada. A cidadania ficou de lado.

Algo que me deixa extremamente triste é o comportamento de alguns gestores que é de não continuar fazendo o que está dando certo, apenas porque surgiu num outro momento, através de outros gestores.

Quem saiu perdendo foi a cidade, e que Deus proteja a todos nós!

segunda-feira, 7 de março de 2011

A EDUCAÇÃO, UM ANO DEPOIS

Na edição do Jornal Tribuna das Monções do dia 20 de março de 2010, ao ser questionado quanto a minha saída da Diretoria de Educação, o chefe do executivo argumentou que "com Miguel a Educação tem tendências ao comodismo". Aquela insana entrevista foi a gota d'água que colocou fim na minha história partidária de mais de vinte anos.
Pois bem, um ano se passou, estou diariamente na Escola Coronel Esmédio e estou por dentro de tudo o que está acontecendo. De lá para cá nada melhorou, pelo contrário, as coisas vem sofrendo um retrocesso. Gostaria de pontuar aqui alguns problemas que detecto diariamente e que aconteceram durante o ano:
  • Em 2010 o aumento salarial dos professores foi menor que o da classe política - Uma vergonha logo em abril de 2010!
    E o Esporte na Educação, que benefício teve? - Sonhei com o dia que o Esporte se unisse com a Educação. Alcançaríamos a excelência, mas enfim, o que melhorou?
    Congresso de Educação - Com a mesma qualidade o Primeiro Congresso custou menos de 50 mil porque agregamos os próprios funcionários da Educação para organização. Já o segundo custou aproximadamente 170 mil porque foi totalmente terceirizado.
    Fim dos Jogos da Cidadania - O monitoramento da dengue sumiu!
  • Projeto Cinema - Poderia ser que para os alunos das séries finais não tivesse tanta importância, mas para as crianças era muito importante. Infelizmente acabou
    Plano de Carreira Engavetado - O Plano de Carreira do Magistério que iniciei com tanto carinho está engavetado há quase um ano.
    Processo de Atribuição de Aulas Tumultuado - Os professores efetivos tiveram um processo de atribuição de aulas totalmente tumultuado. Foi preciso muitas "portarias" para um processo que ainda não encerrou, inclusive os contratados só estão chegando agora (final de março) e com muita confusão!
    Falta de Professores - É o problema mais complicado pelo qual as escolas estão passando. Concordo que as contratações tinham que ser diminuídas, mas não tinha como ficar sem os contratados.
  • Estamos sem salas de recursos - Segundo informações a situação só irá se regularizar no segundo semestre. Meio ano letivo não significa nada na vida de uma criança?
    Inclusão - Qual formação que está sendo realizada que venha de encontro com a inclusão? Nenhuma!
  • E a Oficina Pedagógica? Somente Inglês e Matemática estão tendo cursos específicos e as demais disciplinas, não tem importância ou só vão ficar com cursinhos de informática.
  • E a escola em tempo integral - Eu sofria tanta cobrança e mesmo sem espaço físico já tinha um projeto integral montado o qual não tive tempo de aplicar! E agora..afinal eu estava acomodado.
  • E a Escola Zilda....falar que a dotação foi para a Domingos de Marco é mentira, pois nós já tinhamos pago grande parte da obra da Domingos em 2009 e já estamos em 2011.
  • E as creches - Nada de novo até agora, a última foi inaugurada em 2008.
Isso tudo sem falar da empresa dos "sete milhões", que prefiro discutir em outro momento. Eu poderia estar satisfeito, pois meu dito "comodismo" não gerava tanta confusão e tanto descontentamento assim, contudo confesso que estou triste, pois afinal de contas eu e principalmente minha esposa doamos muito tempo de nossas vidas por um sonho que vinha se realizando, mas que infelizmente não foi dessa vez!