Já era quase meia noite do dia 23, tudo parecia calmo e tranquilo, a Simone já estava dormindo e eu lia meu jornal, nada além do esperado, aliás, boas notícias vindas da ação da polícia e outros assuntos sem tanta importância.
No momento que completei uma dúzia de páginas, tive vontade de gritar, sair correndo, cometer loucuras, colocar a cabeça no forno, etc, quando vi aquele "número". Estava lá a "Pior Notícia da Semana".
Todo acintoso, aprovado e sancionado, disposto em quatro algarismos, dois algarismos inteiros e dois decimais, na forma de porcentagem, em arial 9!
Insignificante para muita gente, mas ridículo para quem raciocina. O "número" por si só não tinha nada de errado. Difícil e inconcebível foi comparar com outros números como 10,93%, 10,73%, 8,78% ou ainda 8,03%.
Na verdade o acintoso "número" deveria ser 4,58% ou então 6,78% para seguir a lógica do discurso. Se o "número" é ilegal, não sei, mas é no mínimo imoral diante da indignação que representa.
O mais engraçado é que estava tudo quieto...ninguém sabia de nada, nem eu, que costumo acompanhar tudo de perto! Era interessante esconder o acintoso "número", afinal muitos companherios de luta diária não iriam gostar nem um pouco e se não fosse pela obrigatoriedade da legislação vigente o absurdo ficaria oculto.
Por mais uma semana Porto Feliz não esteve livre do quadro do CQC. Espero ancioso o dia em que eu possa ler os jornais do final de semana e não encontre mais notícias do tipo, porque CQC é só na televisão e Educação tem que ser prioridade!
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